Presidente do Grêmio teme protestos contra o ex-jogador do clube, hoje no Flamengo
Gremistas preparam protestos contra Ronaldinho
(Foto: Blog Grêmio Libertador/Divulgação)
(Foto: Blog Grêmio Libertador/Divulgação)
Em 2001 Ronaldinho Gaúcho trocou o Grêmio pelo francês PSG, em tumultuada negociação que foi parar na Fifa em razão da divergência entre o atleta e o clube que o revelou; dez anos depois houve uma reaproximação: o presidente Paulo Odone abriu negociações para contratar o craque, de saída do Milan, mas ele acabou vestindo a camisa do Flamengo. E a iminente reconciliação transformou-se em mágoa ainda maior para os gremistas.
No próximo domingo, Grêmio e Flamengo enfrentam-se no Estádio Olímpico. Uma década e dois divórcios depois, Ronaldinho Gaúcho ingressará no gramado onde chamou a atenção pela primeira vez. Grupos de torcedores mobilizam-se para protestar, alguns comercializando faixas com a palavra "Pilantra" escrita, outros compondo músicas...e isso preocupa Odone.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta noite de segunda-feira, o presidente do Grêmio apelou aos gremistas para que não ocorra nenhuma hostilidade a Ronaldinho Gaúcho ou a qualquer integrante da delegação do Flamengo - não apenas no Olímpico, mas durante toda a estadia rubro-negra em Porto Alegre. Ele lembrou o início do jogador e de Assis, seu irmão e empresário, como jovens craques da base tricolor, e disse que o clube é maior do que eles.
- Faço um apelo ao torcedor gremista para que receba com educação e civilidade o Flamengo. Vamos apenas vaiar lá no campo, sem atirar objeto, sem atirar moeda, sem nenhuma hostilidade física ao Flamengo. E o Grêmio vai cuidar para que isso aconteça. Vamos mostrar que o Grêmio é maior.
Odone garantiu ainda que não mudaria suas atitudes na negociação frustrada. Após praticamente anunciar o acerto com Ronaldinho Gaúcho, os dirigentes do Grêmio se viram surpreendidos pela aproximação com o Flamengo, e desistiram da negociação, no início deste ano:
- Quem deveria mudar alguma coisa seriam eles (Ronaldinho e Assis), mas lá atrás, antes de terem nos procurado.
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