A força do dinheiro chinês vem sendo destaque nos últimos anos no mundo do futebol. Além dos milhares gastos com contratações e o aumento do nível do futebol praticado por lá com jogadores de vários países, eles querem uma Copa do Mundo. Para isso acontecer é necessário que os próprios chineses elevem o nível do seu futebol. Como parte do processo, o futebol passou a ser grade obrigatória nas aulas de educação física nas escolas para as crianças.
O presidente Xi Jinping estabeleceu três metas para o futebol chinês: voltar a participar de uma Copa do Mundo, sediá-la e vencê-la. Algo impensável até pouco tempo atrás, como uma escola asiática dominar o futebol entre as seleções, não parece tão distante com as medidas agressivas adotadas pelo presidente. Se antes os chineses consideravam vergonhoso gostar de futebol, tudo isso mudou quando o próprio presidente se declarou fã do esporte. Calcula-se que na final da Copa do Mundo de 2014, cerca de 87 milhões de chineses acompanharam a partida pela TV. O número é bem superior a Alemanha, que teve cerca de 34 milhões.
Em cinco anos, estima-se que 20 mil escolas estejam especializadas em ensinar futebol. O resultado disso deve ser mais de oito milhões de crianças praticando o esporte. A proposta se assemelha com o projeto que fez o esporte na China ser alavancado de uma maneira geral. Até 1984 a China não havia disputado nenhuma olimpíada. Após reforma nos conceitos esportivos, a nação conseguiu ser sede do evento em 2008, conquistando 51 medalhas de ouro e sendo primeiro lugar na classificação geral.
Com as crianças desenvolvendo as habilidades desde cedo e focadas em crescer futebolisticamente, a China mostra um projeto ambicioso e que seria besteira ousar duvidar dele. Uma das maiores economias do mundo, o país asiático parece ter voltado boa parte de suas atenções ao esporte. O povo chinês, agora fã do futebol, abraçou a causa e se mostra empenhado com a proposta. Já as crianças chinesas devem estar bem ansiosas com a oportunidade de fazer história no país.
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