A força do
futebol sempre esteve na simplicidade. Para praticar, basta uma bola, algum
talento e boa vontade. Nos rincões pobres do Brasil, o jogo encontrou sua
casa e sobrevive, impávido colosso, sempre que alguns moleques se dispõem a
bater bola. Por puro prazer, pela alegria do companheirismo, pela inocência dos
gestos. Bob Dylan escreveu certa vez que o rock se resume a três acordes, uma
guitarra vermelha e a verdade. O futebol que tanto amamos é mais ou menos isso
aí. E é encantador – quase poético – ver meninos e meninas carregando
traves improvisadas, fazendo embaixadinhas a caminho do terreno baldio
mais próximo. Sim, nas periferias ainda há lugar para bater bola com a pureza
que o jogo exige. Simples assim. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)
Fonte: Blog do Gerson Nogueira
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