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Cuiabá, MT, 29 (AFI) - Em Mato Grosso acontecem coisas no futebol que até “Deus duvida”. Imagine torcer para o Fluminense Futebol Clube contra o Fluminense Esporte Clube , ou para o Clube de Regatas Vasco da Gama jogando contra o Vasco Esporte Clube, tudo no mesmo campeonato, na mesma cidade do Rio de Janeiro, com apoio da mesma torcida ... Parece impossível? É, mas em Mato Grosso isso não seria uma realidade: é uma realidade!
Segundo clube mais tradicional do Estado, com 63 anos, 14 títulos estaduais, o Clube Esportivo Operário de Várzea Grande (CEOV) retorna ao futebol profissional na segunda divisão, marcada para ser iniciada na próxima semana.
Como começou
A confusão começou em 2011, quando o CEOV, em processo de insolvência, foi adquirido pelo empresário carioca Sebastião Viana, que acertou tudo e se garantiu em cartório, com declarações carimbadas de dirigentes do “Tricolor” que se comprometeram, como o fizeram, a “entregar” a logomarca, CT, uniformes, e toda a tralha falida do clube.
No mesmo ano, Sebastião Viana investiu pesado: primeiro trocou o nome passando de Clube Esportivo Operário de Várzea Grande (CEOV) para Operário Futebol Clube (OFC), trouxe uma leva de jogadores de Campos (de Goytacazes), ganhou a torcida de quebra, disputou o Estadual até 2012, mas caiu, onde está, para a segunda divisão. Ocorre que neste ano, os mesmos dirigentes do CEOV resolveram retornar aos palcos da bola, conseguiram registro na Federação Matogrossense de Futebol (FMF) e está inserido na tabela da Segundona como um dos adversários do clube homônimo.
Ao saber da decisão do clube desmantelado e da FMF, o empresário Viana afirmou nesta quarta-feira que ajuizará ação contra a federação e contra o CEOV para baní-lo da disputa. De qualquer forma, como num certamente de várzea, a situação vai sendo motivo de piadas, aos mais espirituosos, e de dúvidas para os torcedores apaixonadas pelas gloriosas cores verde, branco e vermelho.
Jorge Maciel - Futebolpress
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