A invenção do fair play, o famoso ‘jogo limpo’ apregoado pela FIFA e pelos apreciadores de bom futebol, ocorreu no Maracanã por inspiração de... Mané Garrincha!
Em 27 de Março de 1960, durante um disputado Clássico Vovô, pelo Torneio Rio-São Paulo, Pinheiro (do Fluminense) disputou uma bola com Quarentinha (do Botafogo) no início do segundo tempo e caiu com uma distensão muscular. A bola sobrou para Garrincha, que invadiu a área e podia fazer o gol. Mas o que fez o imprevisível Garrincha nesse momento que se tornou sublime? Vendo Pinheiro caído, e como se fizesse a coisa mais natural do mundo, atirou tranquilamente a bola para fora a fim de Pinheiro ser assistido, e apesar de estar no meio do incêndio das paixões de um clássico.
O jornalista e flamenguista Mário Filho, nas tribunas, empolgou-se com a cena e exclamou: - "É o Gandhi do futebol!".
O lance já teria sido belo e eterno por si mesmo, mas não parou aí. O tricolor Altair, encarregado da cobrança do lateral, compreendeu que tinha que retribuir e simplesmente deixou a bola quicar. E a bola foi do Botafogo. Todos no estádio aplaudiram o fabuloso lance.
Garrincha e seu coadjuvante Altair tinham acabado de fazer história novamente e o jogo terminou 2 a 2. Talvez o empate tenha sido ajustado para um jogo onde não havia perdedores, mas garbosos e galhardos atletas.
Fonte: Pesquisa e texto de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
Em 27 de Março de 1960, durante um disputado Clássico Vovô, pelo Torneio Rio-São Paulo, Pinheiro (do Fluminense) disputou uma bola com Quarentinha (do Botafogo) no início do segundo tempo e caiu com uma distensão muscular. A bola sobrou para Garrincha, que invadiu a área e podia fazer o gol. Mas o que fez o imprevisível Garrincha nesse momento que se tornou sublime? Vendo Pinheiro caído, e como se fizesse a coisa mais natural do mundo, atirou tranquilamente a bola para fora a fim de Pinheiro ser assistido, e apesar de estar no meio do incêndio das paixões de um clássico.
O jornalista e flamenguista Mário Filho, nas tribunas, empolgou-se com a cena e exclamou: - "É o Gandhi do futebol!".
O lance já teria sido belo e eterno por si mesmo, mas não parou aí. O tricolor Altair, encarregado da cobrança do lateral, compreendeu que tinha que retribuir e simplesmente deixou a bola quicar. E a bola foi do Botafogo. Todos no estádio aplaudiram o fabuloso lance.
Garrincha e seu coadjuvante Altair tinham acabado de fazer história novamente e o jogo terminou 2 a 2. Talvez o empate tenha sido ajustado para um jogo onde não havia perdedores, mas garbosos e galhardos atletas.
Fonte: Pesquisa e texto de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
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