A saudade chega sem avisar, não escolhe dia, horário ou local... simplesmente nos deixa sem defesa, fazendo passar em nossa mente um filme de momentos que pareciam modestos, mas, quando paramos para analisar a estrada que percorremos em nossa vida, foram momentos que realmente valeram a pena e que fizeram de fato a diferença nos fazendo crescer de alguma maneira.
Quando somos surpreendidos por algum momento que nos faça reviver uma situação de alegria ao lado de quem fisicamente já não se faz presente ao nosso lado... O pensamento volta no tempo, a gente fica paralisado, rir sozinho ou chora, ou rir com as lágrimas escapando pelos cantos dos olhos... ou faz tudo ao mesmo tempo; ficamos sem ação até aterrissarmos no mundo real.
E quando voltamos a si, sentimos um vazio imenso e uma sensação estranha de saber que não mais tocaremos, veremos, ouviremos a voz de alguém importante em nossa vida. A vida deve continuar com o espaço da dolorosa ausência física sendo ocupado com lembranças de momentos inesquecíveis que passamos juntos.
PAI, todos os teus ensinamentos ainda hoje me faz crescer e procuro a cada dia percorrer os caminhos do bem que ensinastes a todos que tiveram a felicidade de conviver contigo. Viveste de uma maneira que o teu nome será lembrado como um homem correto e que fez questão de espalhar o bem, inúmeras foram as vezes nesses quase sete meses que passei por momentos que fiquei lembrando como o senhor reagiria... e acredite, até sabia a frase que diria e os gestos que faria em algumas dessas situações que foram até corriqueiras em nossa alegre vivência.
Vou confessar que nunca me imaginei te visitando no feriado representado a cada 2 de novembro, e o que posso dizer é que dói, mas dói muito mesmo... quanta saudade!
Por Nildo Ângelo
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